Idoso com Doença de Parkinson

Uma das doenças mais comuns que acometem os idosos é o Mal de Parkinson. Ocorre quando há a morte das células do cérebro, na região que produz a dopamina, um neurotransmissor que controla os movimentos. A doença atinge o sistema neurológico de maneira progressiva, causando tremores e muita dificuldade do idoso caminhar e se movimentar. Não há formas de prevenção e com o tempo, os danos só pioram.

A causa exata do Mal de Parkinson é desconhecida, mas alguns médicos acreditam que fatores hereditários ou ambientais, como exposição a determinadas toxinas, podem aumentar um pouco o risco da doença. Sabe-se que jovens adultos raramente apresentam a Doença de Parkinson, a maioria dos casos começa a se desenvolver a partir dos 50 anos e a maior incidência é a partir dos 65 anos.

 

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O Parkinson em idosos pode afetar apenas um ou ambos os lados do corpo. O grau de perda de funções causada pela doença varia dependendo do caso. Os sintomas de Parkinson costumam ser bem leves no início, mas como toda doença progressiva, tendem a se agravar com o tempo, levando a complicações mais sérias. Os principais sintomas físicos dessa doença são diminuição ou desaparecimento de movimentos rápidos (como o piscar), constipação, dificuldade de engolir alimentos e saliva, perda de equilíbrio, dificuldade de caminhar e se movimentar, falta de expressão no rosto, dores e rigidez musculares (principalmente em repouso) e tremores nos membros. Também há sintomas psicológicos como ansiedade, estresse, confusão mental, demência, depressão, desmaios, perda de memória e alucinações. O avanço do Parkinson deixa o idoso cada vez mais dependente, tornando-se necessária a presença contínua de um cuidador ou acompanhante.

Não existem exames para o diagnóstico. O médico responsável pelo tratamento é o neurologista. Ele deverá estudar a doença com base no histórico médico do paciente e nos sintomas, além de exames neurológicos e físicos, para descartar outras condições que também possam estar causando os sintomas.

Também ainda não há cura conhecida para o Parkinson. O maior objetivo do tratamento é controlar os sintomas através de medicamentos e fisioterapia. Em alguns casos uma cirurgia pode se fazer necessária.

Para promover o bem estar dos pacientes com Parkinson, é recomendável manter boas condições de saúde em geral, acompanhamento nutricional, exercícios de acordo com as possibilidades e disposição do idoso e períodos regulares de descanso. 

 

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